Resumo de artigo publicado na revista Conexões, V. 6, 2008
A semente da esportivização da Capoeira foi lançada com a criação da Capoeira Regional Baiana (1930), de Manoel dos Reis Machado - o Mestre Bimba. Foi neste momento que apareceram consideráveis modificações nos valores da Capoeira tradicional, ou Capoeira de Angola, como era conhecida. Bimba, normatizou a Capoeira e trouxe uma recodificação que, de certa forma, era antagônica a alguns elementos da Capoeira de Angola (ludicidade, espontaneidade e indiscrimação de seus participantes). Porém, em 1° de Janeiro de 1973, a Capoeira tornou-se, oficialmente, um esporte, com a sua vinculação à Confederação Brasileira de Pugilismo (CBP).
Muitos capoeiristas e acadêmicos discutem se a Capoeira deve ser tratada como esporte ou como uma manifestação não-esportiva da cultura popular, o jogo. Criticam sobre a sistematização do esporte e afirmam que este, pode vir a descaracterizar o modo como a Capoeira é praticada. Argumentam pautados na linha do esporte-rendimento, desconsiderando os outros níveis de participação esportiva (lazer e educação) e não vislumbram os benefícios que os capoeiristas e a Capoeira obtiveram com o fenômeno da esportivização.
O artigo completo, sobre este tema, traz uma discussão sobre os aspectos positivos e negativos da esportivização da Capoeira.
Ver em: http://polaris.bc.unicamp.br/seer/fef/viewarticle.php?id=330
terça-feira, 26 de outubro de 2010
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